Santa Luzia é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localiza-se a uma latitude 03º57'48" sul e a uma longitude 45º39'30" oeste, estando a uma altitude de 60 metros.
Município de Santa Luzia | |
Igreja Matriz |
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Hino | |
Fundação | 26 de março de 1961 |
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Gentílico | luziense |
Prefeito(a) | Márcio Rodrigues (PDT) (2009–2012) |
Localização | |
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Unidade federativa | ![]() |
Mesorregião | Oeste Maranhense IBGE/2008 [1] |
Microrregião | Pindaré IBGE/2008 [1] |
Municípios limítrofes | Santa Inês, Pindaré-Mirim, Tufilândia, Buriticupu |
Distância até a capital | 294 km |
Características geográficas | |
Área | 6 133,424 km² [2] |
População | 69 392 hab. IBGE/2010[3] |
Densidade | 11,31 hab./km² |
Altitude | 60 m |
Clima | Equatorial |
Fuso horário | UTC−3 |
Indicadores | |
IDH | 0,556 médio PNUD/2000 [4] |
PIB | R$ 244 673,477 mil IBGE/2008[5] |
PIB per capita | R$ 3 430,93 IBGE/2008[5] |
Santa Luzia é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localiza-se a uma latitude 03º57'48" sul e a uma longitude 45º39'30" oeste, estando a uma altitude de 60 metros.
Índice[esconder] |
Em 1949, João Vieira dos Santos, também conhecido por João Vaqueiro, e outros chegaram a Pau Santo. Rechaçados pêlos índios guajajaras, deslocaram-se para o lugarejo Batatal, sendo acolhidos pelo cacique capitão João Francisco de Almeida Batatal, recebendo terras para cultivar. Nesse mesmo ano, o cacique Batatal mudou-se para Porto dos Índios, vendendo a João Vaqueiro parte das terras do lugarejo. A localidade que surgia foi denominada Santa Luzia por João Vaqueiro, segundo ele, em virtude da imagem da Santa que levava consigo. Em 1952, com a chegada do agricultor Manoel Rodrigues Chaves, compadre de João Vaqueiro, a lavoura se expandiu, atraindo levas de imigrantes. Gentílico: santa-luziense Formação Administrativa Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Santa Luzia, pela lei estadual nº 1908, de 17-12-1959, desmembrado de Pindaré Mirim. Sede no atual distrito de Santa Luzia ex-localidade. Constituído do distrito sede. Instalado em 26-03-1961. Em divisão territorial datada de 01-07-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
O comércio luziense nos últimos anos passou por uma evolução, boa parte dos produtos e serviços que antes eram somente encontrados na cidade vizinha, Santa Inês, hoje podem ser adquiridos no comércio local. A Avenida Newton Belo concentra a maior parte das empresas locais. Na cidade existe a Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santa Luzia – ACIASAL e também a Câmara dos Dirigentes e Lojistas – CDL o que está contribuindo para uma mudança cultural do empresariado luziense.
Santa Luzia está baseada na agricultura de subsistência com o cultivo de arroz, milho, mandioca, feijão, abóbora, fava em roças que variam de 1 a 3ha, caracterizada por uma agricultura itinerante, constituindo capoeiras que cada ano reduz o período de pousio. A tecnologia empregada é a tradicional, com processo de queima, plantio consorciado e em sequeiro, não utilização de corretivos do solo, adubação e tratos fitossanitários. É utilizado calcário em corretivo de solo, adubação química e tratos fitossanitários, tendo como resultado a megaprodutividade.
O sistema de criação dos rebanhos caracteriza-se pelo pastoreio extensivo, sem técnicas de manejo mais eficiente que aumente os índices de produtividade. A troca de pasto é feita com os animais agrupados, mas sem nenhuma organização de piquetes. Os cruzamentos e os melhoramentos das raças não são planejados. Parte dos criadores adotam a mineralização, a vermifugação e vacinação contra febre aftosa e brucelose e carbúnculo sintomático do rebanho bovino. O rebanho bovino é destinado para venda de bezerros, para a produção de carne e leite, que apresenta uma produtividade média de três litros/leite/dia.
Em 2010 Santa Luzia somava 69.392 habitantes com um território de aproximadamente 4.766,12 km2.
Quanto ao clima do município predomina o quente e úmido do tipo equatorial, com temperatura anual por volta de 26°C, com variação térmica cerca de 2°C. Como em todo o Estado do Maranhão, o município não tem as estações do ano definidas sendo destacado apenas o período chuvoso de janeiro a maio sendo que os maiores índices pluviométricos ocorrem de fevereiro a maio. A precipitação pluviométrica anual é de cerca de 1600 mm. No entanto, observa-se que nos meses de maior precipitação ocorrem excedentes hídricos com totais em torno de 400 a 500 mm. Os meses compreendidos entre dezembro e julho correspondem o período de maior escassez de chuvas. A área ribeirinha destaca-se por apresentar alto índice de precipitação no período chuvoso o que confere ao rio período de maior vazão (LEIA HOJE, 2000, p. 61). Com relação ao clima, constata-se a necessidade de um estudo apurado para atualização dos dados. No que se refere ao período chuvoso, observa-se que, nos últimos anos, tem acontecido uma significativa variedade; há anos que as chuvas freqüentes começam ainda no mês de novembro e, em outros, como o ano de 2003, iniciaram-se apenas no final do mês de fevereiro. Dentre as possíveis causas pode-se citar o significante desmatamento que tem ocorrido no município.
Santa Luzia é considerada um portão da Amazônia, no entanto devido o acentuado nível de desmatamento, atualmente tal denominação parece inadequada. Algumas espécies florestais como Angelim, Maçaranduba, Cumaru, Cedro, Jatobá, Sapucaia, Angico, Faveira e Copaíba, entre outras, estão em risco de extinção descaracterizando da área da floresta original que, com a derrubada para a formação das pastagens, lavouras e atividades madeireiras deu lugar a vegetação secundária, formada por capoeirões associados a babaçuais. Existem ainda em algumas áreas com a presença de florestas, cerrados e mata dos cocais bastante comprometidas merecendo uma atuação mais efetiva do IBAMA e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O relevo do município é constituído por áreas bastante acidentadas e declivosas, com presença de morros, chapadas e planícies, sendo que predominam os morros ou seja pequenos platôs. A ocupação das áreas com maior declividade, devido á ausência de um plano diretor, resultou em significativo impacto ambiental acelerando os processos erosivos nessas áreas.
Na cidade existem escolas particulares e públicas da rede municipal e estadual. Em muitos bairros existem creches e escolas do ensino fundamental. Também é possível encontrar na zona urbana escolas onde funcionam polos de universidades e escolas técnicas. Mesmo tendo pré-vestibular e polos de faculdades particulares na cidade, muitos pais de estudantes optam por matricularem os filhos em redes de ensino da cidade de Santa Inês e São Luís.
Templo Central da Assembleia de Deus.
Uma das bucólicas ruas de Santa Luzia do Tide.
Terminal Rodoviário.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Luzia_(Maranh%C3%A3o)